Comportamento de evitação
Quando você está lutando contra um trauma, é provável que evite certas coisas para não se lembrar do evento traumático. Essas coisas podem ser lugares, pessoas, cheiros, objetos, sons e/ou atividades. É útil estar ciente desse comportamento de evitação, para que você possa trabalhar nele durante o tratamento.
A lista abaixo pode ajudá-lo a mapear seu comportamento de evitação:
- Os odores: cerveja, perfume, floresta, chuva, fogo, sangue.
- Lugares: local do trauma, escuridão, estar sozinho em casa, um local específico.
- Pessoas: homens, mulheres, o perpetrador, conhecidos do perpetrador, grupos.
- Sons: música, sirenes, ruídos, respiração ofegante, fogos de artifício, batidas fortes.
- Objetos: armas, carro, cinzeiro.
- Atividades: contato físico (apertar as mãos, beijar, abraçar, ficar em uma fila movimentada), sexo, dirigir, andar de bicicleta, comer.
- Imagens: certos filmes ou programas de TV, fotos, imagens.
- Outros: falar sobre si mesmo, falar sobre o trauma, certos sentimentos, comida
Como exercício, você pode escrever as coisas que faz para evitar pensar sobre o evento traumático.
Comportamento de segurança
Além do comportamento de evitação, muitas vezes há o comportamento de segurança. Esse é o comportamento que você executa para se sentir mais seguro.
Alguns exemplos de comportamento de segurança:
- Sempre verificar duas vezes ao trancar a porta
- Certificar-se de que pode ver todo o cômodo
- Não entrar em um trem sozinho
- Ter sempre medicamentos com você
- Ter sempre seu telefone com você
- Levar uma garrafa de água
- Analisar seus arredores
- Instalar um alarme
- Ter sempre números de telefone importantes com você
- Segure seu telefone na mão quando estiver andando na rua
- Digitar o número 112 no seu celular como preparação
- Fazer exercícios de relaxamento durante momentos de ansiedade
- Sempre deixar a luz acesa
Como exercício, você pode escrever as coisas que faz para se sentir o mais seguro possível.
Fonte:
Keijsers, G. P. J., Van Minnen, A., Verbraak, M., Hoogduin, C. A. L. & Emmelkamp, P., (2017). Protocollaire behandelingen voor volwassenen met psychische klachten.